quarta-feira, 25 de setembro de 2013

10. Labirinto

Idade: A partir de 3 anos
 
Número de participantes: livre

Como brincar: Muitas revistas especializadas contém labirintos, mas a brincadeira fica ainda mais divertida quando nós mesmos o criamos. Desenhe, numa folha de papel, um caminho que tenha um fim (pode ser o centro da folha, por exemplo).

Ao longo desse caminho, crie bifurcações que confundam o jogador que irá percorrê-lo, preenchendo todo o espaço da folha. A dificuldade do labirinto pode variar de acordo com a idade do participante. As crianças mais velhas também podem criar!
Vale incrementar o caminho com desenhos, obstáculos e um grande prêmio no final.


O que desenvolve: "O labirinto é uma ótima maneira de se trabalhar a coordenação visomotora e a lateralidade, ou seja, a predominância motora de um dos lados do corpo", explica a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.

Um toque a mais: Que tal brincar de Labirinto "real"? Com folhas de papel craft, é possível criar labirintos que podem ser percorridos por pessoas de verdade! No final dele, pode haver uma surpresa - um bombom, por exemplo.

Crédito: Bruno Lanza

9. Batalha Naval

Idade: a partir de 7 anos

Número de participantes: 2 ou mais

Como brincar: Para essa brincadeira, é preciso usar uma folha de papel quadriculado por jogador. Delimite um tamanho de campo e identifique as linhas com letras e as colunas com números. Depois, defina como serão as "embarcações" do jogo.
O mais convencional é assim: couraçados são quatro quadradinhos (na vertical ou horizontal), cruzadores são três quadradinhos, hidroaviões são três intercalados, e submarinos, um. Os jogadores devem desenhar as embarcações no campo de batalha, sem usar a diagonal e sem encostar uma na outra.

Aí começam os ataques: cada um tem três disparos por vez (B8, E3 e D4, por exemplo). Se alguma embarcação for atingida, o jogador deve falar "fogo!". Se não, "água". Todos os tiros devem ser marcados com um X no campo. Quem acabar com as embarcações inimigas primeiro vence!

O que desenvolve: "Uma ótima brincadeira para treinar o respeito às regras, a concentração e o raciocínio lógico", diz a a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.

Um toque a mais: Para quem gosta muito de Batalha Naval, é possível investir: hoje em dia existem várias opções legais do jogo com tabuleiro, peças e até mesmo som! Para quem quiser continar jogando com papel quadriculado, também é possível brincar inventando diferentes tamanhos de embarcações.

Crédito: Bruno Lanza

8. Anagramas


Idade: a partir de 7 anos
Número de participantes: 2 ou mais

Como brincar: Um dos jogadores deve escolher uma palavra e escrever em uma folha de papel. Com as letras dessa palavra, os demais jogadores devem tentar formar o maior número de palavras novas (que são anagramas da palavra inicial). 


O que desenvolve: "É interessante perceber alguns mecanismos da língua portuguesa nessa brincadeira", diz a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. "Também é interessante para desenvolver vocabulário e raciocínio".

Um toque a mais: Quando há bastantes participantes, é possível brincar de anagrama vivo! Cole cada letra da palavra na barriga dos jogadores. Agora, eles devem se movimentar para tentar formar as novas palavras! Outra dica: quando os jogadores ainda estão no processo de alfabetização, também é possível brincar com sílabas, ao invés de letras.

Crédito: Bruno Lanza

7. Continue o desenho

Idade: A partir de 3 anos 

Número de participantes: 3 ou mais

Como brincar: Sentados em roda, os jogadores devem produzir, ao final da rodada, um desenho coletivo. Para isso, o primeiro participante faz um traço na folha, e a passa para o lado. A pessoa seguinte deve fazer mais um traço, e assim sucessivamente.


O que desenvolve: "A ideia da criação coletiva traz muitos aprendizados para a criança", diz a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. "Essa brincadeira associa a imaginação e a criatividade com o espírito de parceria", conclui.

Um toque a mais: Que tal incrementar a brincadeira com diferentes materiais? Lápis de cor, giz de cera, tintas e colagens de revistas podem deixar o desenho ainda mais interessante. Mas atenção: quanto mais elementos, mais difícil é a interação para que o desenho fique coerente!

Crédito: Bruno Lanza

6. Forca

Idade: a partir de 6 anos

Número de participantes: 2 ou mais

Como brincar: Para começar, um dos jogadores escolhe uma palavra e desenha no papel um risquinho para cada letra. O objetivo do outro jogador é adivinhar essa palavra, falando, a cada rodada, uma letra do alfabeto. Mas a cada vez que ele errar, seu bonequinho na forca vai ganhando um  novo membro (cabeça, corpo, duas pernas, dois braços). Se o bonequinho for completado, o jogador perde!

O que desenvolve: "Além de exigir vocabulário e trabalhar a concentração, essa brincadeira faz com que a criança estabeleça uma relação biunívoca entre as letras restantes e as possíveis respostas. Um ótimo exercício de raciocínio", explica a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.

Um toque a mais: Com o tempo, é possível brincar com palavras maiores (e, caso, for necessário, dar mais chances ao jogador que vai adivinhar). E que tal usar as palavras que você aprendeu no jogo do Dicionário para brincar de Forca?

Crédito: Bruno Lanza

5. Dicionário

Idade: a partir de 10 anos
 
Número de participantes: 4 ou mais.

Como brincar: Além de lápis e papel, essa brincadeira exige um dicionário. Se for daqueles bem grandes, melhor! Cada rodada terá um mestre, que ficará com o dicionário. Ele deve abrir em uma página aleatória e escolher, dessa página, uma palavra pouco usual.

Os outros jogadores, quando ouvirem a palavra, devem tentar criar um significado para ela (não necessariamente o certo, mas o mais criativo!), escrever em um pedaço de papel e entregar para o mestre, que deve copiar o significado certo em outro pedaço.

O mestre, então, lê todos os significados em voz alta, e os jogadores devem votar naquele que julgarem ser o correto. A pontuação funciona assim: cada pessoa que ganhou um voto ganha um ponto; quem votou na definição correta, ganha dois; e caso ninguém tenha acertado, o mestre ganha três pontos. Na próxima rodada, escolhe-se um novo mestre.

O que desenvolve: "Com esse jogo, os participantes conhecem palavras diferentes e aumentam o vocabulário", comenta a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.
 
Um toque a mais: "Que tal criar frases que juntem o maior número de palavras novas? Dessa forma, é mais fácil ainda lembrar os significados", sugere a professora. Ou então fazer a mesma brincadeira em inglês.

Crédito: Bruno Lanza

4. Rótulo

Idade: a partir de 8 anos

Número de participantes: 5 ou mais

Como brincar: Escreva em pequenos papéis diferentes "rótulos": "sou triste", "sou engraçado", "sou bravo". Cada jogador deve pegar um papel e grudá-lo na testa, sem olhar. Então, todos levantam e começam a circular. Cada jogador deve interagir com o outro de acordo com o que está na testa do outro. Da mesma forma, deve tentar descobrir o que está na sua testa por meio da reação dos outros.

O que desenvolve: "É uma brincadeira interessante para desconstruir estereótipos", diz a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. "As habilidades de dramatização e adivinhação também são trabalhadas".


Um toque a mais: A brincadeira é uma boa oportunidade para falar sobre posturas sociais. Converse, após a brincadeira, sobre como as crianças se sentiram ao serem "rotuladas". Será que fazemos isso no nosso dia a dia também?

Crédito: Bruno Lanza

3. Desenho livre

Idade: a partir dos 2 anos
   
Número de participantes: livre

Como brincar: As possibilidades são infinitas: papéis de diferentes cores e tamanhos, lápis de cor, giz de cera, giz pastel, tinta, colagens... E a imaginação das crianças também.

O que desenvolve: "É muito importante proporcionar momentos de pura liberdade e diversão para as crianças. Apesar de ser importante ter uma preocupação educacional, muitas vezes o que elas precisam é de puro lazer", conclui a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.

Um toque a mais: Com um rolo de papel craft, é possível fazer experimentos interessantes. Um desenho coletivo, por exemplo, é uma ótima brincadeira. Outra ideia é fazer bonecos gigantes - uma criança deita no craft, enquanto a outra faz o seu contorno. Depois, é só desenhar a roupa e os assessórios (hora de caprichar!), e recortar o molde.
Crédito: Bruno Lanza

  2. Detetive


Idade: a partir dos 8 anos
    
Número de participantes: 5 ou mais
 
Como brincar: Em pequenos papéis, escreva os nomes personagens envolvidos: um detetive, um assassino, e quantas vítimas forem os participantes extras. Dobre-os e sorteie entre os jogadores. Todos devem ficar em um círculo, para que possam se olhar. O assassino deve matar as vítimas por meio de uma piscada de olho. A vítima, por sua vez, deve dizer "morri!".
Enquanto isso, o detetive deve tentar descobrir quem é o assassino, apontar para o jogador e dizer "preso em nome da lei!".
A jogada acaba quando o assassino conseguir matar todas as vítimas ou quando o detetive o prende. Aí, é só fazer outro sorteio! 


O que desenvolve: "Para a brincadeira funcionar, é preciso ter maturidade para respeitar as regras", aponta a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. "Além disso, a brincadeira desenvolve bastante as habilidades de observação e concentração".

  Um toque a mais: É possível incrementar a brincadeira com novos personagens! O "beijoqueiro", por exemplo, pode ressucitar uma vítima mandando um beijinho discreto. Também é possível jogar com uma dupla de "namorados" (quando um morre, o outro morre também). Que outros personagens mais é possível criar?

Crédito: Bruno Lanza
      1. STOP!

Idade: a partir dos 8 anos

Número de participantes: 2 ou mais

Como brincar: Defina com seu grupo quais categorias estarão no jogo - nome, animal, marca, fruta, flor e CEP (cidade, estado ou país), por exemplo. Cada jogador, então, coloca em sua folha as categorias em colunas.

O próximo passo é definir qual letra será usada na rodada:
pode ser com os dedos ou com o "stop!" (um jogador fala a letra A em voz alta e depois passa a contar o alfabeto mentalmente; outro diz "stop!", escolhendo a letra). Os jogadores, então, devem completar as categorias com palavras que iniciem com a letra escolhida. Quem terminar primeiro grita "stop!", e todos os jogadores devem parar de escrever imediatamente.
 

O próximo passo é contabilizar os pontos: para pessoas que escreveram a mesma palavra numa categoria, 5 pontos; para palavras diferentes, 10 pontos; e no caso do jogador ter sido o único a ter completado aquela categoria, 15 pontos. 

O que desenvolve: "É um jogo muito divertido, que promove a interação e exige concentração e raciocínio rápido, além de conhecimentos de diversas áreas", explica a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. 

Um toque a mais: Para deixar a brincadeira ainda mais divertida, que tal criar categorias malucas? Dá pra inventar frases para serem completadas (como "minha sogra é …"), ou remeter às lembranças do seu grupo (como "o que aconteceu naquela viagem... "). Livros, atores, filmes, cores, objeto, comida e personagens de desenho animado também podem ser categorias. No caso de vários participantes, é possível jogar em equipes também!
Crédito: Bruno Lanza
20 Brincadeiras Que Precisam Apenas de Lápis e Papel.

 
Papel, Lápis e Diversão

Com apenas um pedaço de papel e um lápis ou caneta, é possível entreter as crianças em casa, principalmente nas férias. Com a ajuda da professora Maria Ângela Barbato Carneiro, da faculdade de Educação da PUC, que lidera o Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar, reunimos alguns clássicos das brincadeiras que utilizam apenas papel e tinta. Uma lista de brincadeiras dá pra brincar dentro de casa, no apartamento, ou até mesmo no carro.

A especialista lembra: "Brincar é um momento de interação essencial para a formação da criança. É quando ela desenvolve o processo de sociabilização e se apresenta ao mundo. A participação dos pais ou responsáveis nesse momento é, portanto, muito positiva".

Chame a família, os amigos e toda a criançada para brincar junto!
Crédito: Bruno Lanza





segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A Importância do Lúdico no Processo de Aprendizagem, com Auxílio aos Jogos.





  A educação para obter um ensino mais eficiente aperfeiçoou novas técnicas didáticas consistindo numa prática inovadora e prazerosa. Dentre essas técnicas temos o lúdico, um recurso didático dinâmico que garante resultados eficazes na educação, apesar de exigir extremo planejamento e cuidado na execução da atividade elaborada. 

  O jogo é a atividade lúdica mais trabalhada pelos professores atualmente, pois ele estimula as várias inteligências, permitindo que o aluno se envolva em tudo que esteja realizando de forma significativa. Através do lúdico o educador pode desenvolver atividades que sejam divertidas e que sobretudo ensine os alunos a discernir valores éticos e morais, formando cidadãos conscientes dos seus deveres e de suas responsabilidades, além de propiciar situações em que haja uma interação maior entre os alunos e o professor numa aula diferente e criativa, sem ser rotineira.

  A princípio, a explanação desse trabalho tem como objetivo mostrar a importância de se trabalhar o lúdico na esfera escolar para a obtenção de qualidade no processo educacional. E para que essa aprendizagem aconteça de forma significativa e dinâmica, o professor tem como apoio a técnica dos jogos.

   A educação tem por objetivo principal formar cidadãos críticos e criativos com condições aptas para inventar e ser capazes de construir cada vez mais novos conhecimentos. O processo de Ensino/Aprendizagem está constantemente aprimorando seus métodos de ensino para a melhoria da educação. O lúdico é um desses métodos que está sendo trabalhado na prática pedagógica, contribuindo para o aprendizado do alunado possibilitando ao educador o preparo de aulas dinâmicas fazendo com que o aluno interaja mais em sala de aula, pois cresce a vontade de aprender, seu interesse ao conteúdo aumenta e dessa maneira ele realmente aprende o que foi proposto a ser ensinado, estimulando-o a ser pensador, questionador e não um repetidor de informações.

É  preciso ressaltar que o termo lúdico etimologicamente é derivado do Latim “ludus” que significa jogo, divertir-se e que se refere à função de brincar de forma livre e individual, de jogar utilizando regras referindo-se a uma conduta social, da recreação, sendo ainda maior a sua abrangência. Assim, pode-se dizer que o lúdico é como se fosse uma parte inerente do ser humano, utilizado como recurso pedagógico em várias áreas de estudo oportunizando a aprendizagem do indivíduo. Dessa forma, percebem-se as diversas razões que levam os educadores a trabalharem no âmbito escolar as atividades lúdicas.